terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Anúncios televisivos
Na noite de domingo para segunda tentei, com insucesso, ver a noite dos Óscares. Tal como cerca de 800 mil milhões de espectadores (creio ser este o número) queria ver o glamour da passadeira vermelha e assistir a um espectáculo que aguardamos com elevada expectativa, mas confesso que o número de intervalos publicitários e o tempo de cada um deles me levou a desistir depois do segundo bloco de publicidade. Fui com tristeza para a cama, mas pensei que a nossa "caríssima" TVI deveria repetir uma noite tão fantástica novamente num dia próximo.
As minhas expectativas estavam certas. A "grandiosa" TVI ía repetir a grande noite dos Óscares na segunda feira. Era a minha oportunidade de ver tudo o que se tinha passado e com algum sossego porque imaginei que teriam feito uma montagem onde os arrepiantes intervalos para anúncios que a ABC insistia em fazer seriam cortados. O meu espanto surgiu quando a "fantástica" TVI também estava a fazer intervalos de mais de meia hora (isto sem nenhum exagero) durante a transmissão daquela noite que deveria ser glamourosa e estava a ser tudo menos isso.
Com alguma teimosia consegui ver tudo até ao fim, mas confesso que fiquei desiludida. Uma noite que deveria ser em grande tinha sido apenas engraçada. Este ano, a academia não tinha feito um bom trabalho. Uma noite mediana onde o cinema poderia ter brilhado muito mais... O apresentador teve alguma piada, mas não foi de chorar a rir e os grandes actores só entraram em cena no final do espectáculo e por muito pouco tempo.
Enfim, custa-me dizer que o meu esforço foi em vão... tanto tempo a aturar publicidade aos pensos higiénicos e peças de carros a fazerem de instrumentos numa orquestra para ver um espectáculo que poderia ter sido quase 800 mil milhões de vezes melhor.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Ajudar a Raríssimas
Já que a vida nos surpreende cada vez mais, vamos nós também surpreendê-la e fazer uma boa acção de vez em quando. A Raríssimas, uma associação que ajuda crianças (e não só) com doenças raras pode ser ajudada sem termos que fazer quase nada. Parece que (e parece porque eu não percebo nada disto) podemos dar um destino aos impostos que pagamos, pelo menos a parte deles. Para isso, na declaração de IRS, basta preencher o anexo H, quadro 9, campo 901, com o NIPC da Raríssimas que é 506027244 e vamos estar a contribuir com um pouquinho para eles e que para nós não significa nada. A Lei permite que 0,5% do IRS já liquidado reverta a favor de uma Instituição Particular de Solidariedade Social.




Mais um tema que está sempre a encher as conversas de café... No entanto, a questão que me apetece levantar tem a ver com o facto de me ter deparado com uma notícia no mínimo intrigante. Vou partilhar. O título da notícia era: "A lei do tabaco fez a sua primeira vítima" (que me perdoe a Maria João Ruela se não eram bem estas palavras, mas o sentido era exactamente este). Ao primeiro olhar poderemos achar que nada de estranho se passa mas, vendo com mais atenção poderemos entender que se trata de um problema grave, ou seja, a lei que obriga os estabelecimentos a colocar ventilação apropriada para que os fumadores e os não fumadores tenham a sua saúde protegida tinha feito a primeira vítima. Bem, no mínimo é estranho, mas neste planeta tão estranho já pouca coisa surpreende!
Podemos colocar novamente hipóteses para resolver este estranho caso. Terá sido um funcionário da empresa de ventiladores que ao colocar o ventilador sofreu uma queda e morreu? Terá sido alguém que morreu porque deixou de fumar já que o café onde ia decidiu não gastar dinheiro na ventilação e colocou um dístico a proibir o fumo naquele espaço? Bem, as hipóteses poderiam continuar indefinidamente mas seria muito chato e não temos tempo (como diz o nosso quase reformado Herman José).
Depois das conjecturas vem a aguardada explicação. É necessária muita calma para ler o que se segue, são palavras susceptíveis de causar alguns problemas a pessoas mais sensíveis. Fica o aviso para depois não dizerem que o meu blogue fez vítimas. Mas então o que aconteceu foi que um homem decidiu fumar o seu cigarro à porta de um café, que, por acaso, não permitia que se fumasse no interior. Até aqui tudo ok. Mas o terror começa quando um taxista se despista e atropela o homem que decidiu estar aquela hora a fumar o seu cigarro no exterior daquele café. Pode com toda a certeza dizer-se que a culpa foi da lei do tabaco que obrigou o dono do café a colocar um dístico onde proibe o fumo nas suas instalações e que, por isso, o homem teve que ir fumar para a rua onde foi atropelado.
Impressionante não é? Eu também achei e resolvi partilhar com todo este mundo.
Foca bébé
Em mais uma edição do Nunca antes visto temos o caso de uma foca (bébé) que deu à costa algures no território português. Nada de estranho até agora, pobre da foca perdeu-se da mãe e veio dar à costa deste jardim à beira mar plantado. O estranho deste acontecimento tem a ver com a reacção dos populares que encontraram a dita foca. De acordo com os telejornais, a população que se encontrava à beira mar nada mais fez do que espancar a pobre foca. Sim, espancaram uma foca bébé que teve a infelicidade de dar à costa neste nosso Portugal.
Eu pergunto: o que lhes terá passado pela cabeça? Pensaram: olha, um monstro terrivel que tem que ser abatido o quanto antes ou irá invadir as nossas terras e poluir o nosso ar! Ou terão pensado: olha uma foca bébé! Vamos dar-lhe um enxerto de porrada só para passar o tempo!
Qualquer das hipóteses é aterradora! Nem me atrevo a levantar mais hipóteses... Será que o nosso mundo anda mesmo virado do avesso? Será possível ainda guardarmos alguma esperança de melhores dias? Espero poder responder afirmativamente à última questão durante a minha presença neste espaço chamado (por enquanto) terra, a não ser que um dia também eu dê à costa e seja sujeita a um semelhante espancamento...
Imagem extraída do publico.pt

Continua a incerteza de melhores dias em Timor. Já é recorrente escrever-se e falar-se sobre este assunto mas as cenas que nos chegam são cada vez mais assombrosas. Desta vez a questão tem a ver com o atentado aos dois homens que tanto lutaram para fazer daquele pedaço de terra um país independente. Ramos Horta até recebeu o Prémio Nobel da Paz! E agora está deitado numa cama de hospital... Mais um exemplo da Selva nos dias que passam...